A gestão condominial deve ter atenção especial com a portaria, a utilização de um controle adequado de visitantes ainda é a melhor alternativa quando o assunto é segurança.
É notório que aos índices de crescimento da violência urbana tem aumentado consideravelmente. E consequentemente, a sensação de insegurança nos condomínios também, uma vez que a todo o momento surgem novas modalidades de golpes.
Por isso a gestão condominial deve ter atenção especial com a portaria, a utilização de um controle adequado de visitantes ainda é a melhor alternativa quando o assunto é segurança.
No entanto, para que um processo de controle funcione de fato é necessário também buscar boa conduta dos condôminos, moradores, funcionários e prestadores de serviços.
Atualmente, visando maior segurança, os síndicos têm aderido a modernos meios de averiguar quem de fato entra e sai do prédio. É prática básica o visitante ter que se identificar na portaria para entrar no condomínio, porém o processo de identificação utilizado é que faz a diferença.
Com condomínios cada vez maiores, a circulação de pessoas também é maior, logo o gestor deve atentar aos riscos que a situação traz para o condomínio. Por isso, é necessário buscar um controle de visitantes adequado ao perfil do condomínio, seja residencial ou comercial.
Sabe-se que, embora essencial à segurança de todos, nem sempre implantar boas práticas de acesso ao prédio é bem aceito pelos condôminos e visitantes. No entanto, é dever do síndico conscientizar seus condôminos de que os procedimentos adotados objetivam a segurança coletiva, não sendo recomendado fazer concessões.
O síndico tem responsabilidade civil e criminal, assim, é essencial estabelecer um padrão de identificação de entrada e saída, assim como qual unidade o visitante irá.
Conforme diversas estatísticas sobre assaltos/roubos em condomínios, divulgadas nos meios de comunicação, quase sempre há indício de falha na segurança. Inclusive, muitas vezes as falhas ocorrem também por “indisciplina” dos próprios condôminos referente as regras de segurança. Não basta apenas implantar um sistema de controle de visitantes, é preciso que o processo seja padronizado e eficaz ao perfil de cada condomínio.
Atualmente, há diversos tipos de sistemas que visam aumentar a segurança quanto aos acessos de visitantes. Caso o condomínio não tenha condições de arcar com os custos de soluções tecnológicas inovadoras, há alternativas que possibilitam o controle de acesso, como planilhas por exemplo.
Ao ter um controle de acesso satisfatório, o síndico estará resguardado de possíveis responsabilidades, já que é o responsável legal pela gestão condominial, incluindo a segurança e portaria. É fundamental que toda a movimentação de entrada e saída seja de pessoas identificadas e autorizadas pelos condôminos.
Uma boa prática condominial é o síndico tratar em assembleia as regras de segurança, controle de acesso e os benefícios dos visitantes às áreas comuns, evitando assim problemas e reclamações futuras.
A complexidade das responsabilidades do síndico é grande, desse modo, para que os procedimentos implantados sejam eficientes é necessária também à participação dos condôminos. Independente do controle de acesso escolhido o objetivo único é facilitar a vida dos condôminos, bem como dificultar a ação de pessoas com má intenção.
Por isso ao buscar ter um controle de acesso realmente eficaz é preciso que o síndico adote práticas que envolvam condôminos, moradores e funcionários/prestadores de serviços só assim a plena segurança é alcançada no condomínio e todos os envolvidos saem ganhando.
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